PEDRAS GRANDES

HISTÓRICO DA E.E.B. IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA

A tradição italiana na educação formal cristaliza-se em Pedras Grandes no ano de 1956, com a chegada à comunidade, das irmãs da Congregação do Imaculado Coração de Maria: a Irmã Maria Maximina, Diretora da comunidade e professora; Irmã Carolina Maria do Espírito Santo, assistente da comunidade, Diretora oficial do Grupo, secretária e professora; Irmã Maria Orilde do Menino Deus, professora e organista; Irmã Calixta Maria de Jesus Sacramentado, trabalhos domésticos e auxiliar no que mais for necessário; também uma juvenista Mercildes Vissotto para auxiliar as demais Irmãs. Todas advindas do Estado do Rio Grande do Sul, com o propósito de fundar uma escola oficial religiosa e propiciar educação formal, cujo intento foi realizado no dia 19 de março de 1956, sob a égide do Patriarca São José, com o nome oficial de Grupo Escolar Imaculado Coração de Maria, conforme documentação da Congregação.
Com a finalidade de atender às necessidades locais da Igreja e do Estado, criou-se o Curso Supletivo de Alfabetização, regido pela Irmã Maria Fernanda; o Curso de Iniciação Profissional sob a regência da Irmã Ursula Maria.
Em 1966, assumiu interinamente a Direção do Grupo Escolar a Madre Superiora Maria Elizabetha Toniolo, com parceria renovada de religiosas envolvidas na educação formal dos filhos dos cidadãos pedrasgrandenses.
Em 17 de fevereiro de 1971, passou a ser oficialmente considerado como Centro de Ensino a Escola Básica e, em 1974, criou-se o 2º grau, com os Cursos de Contabilidade e Magistério, sob a administração das escolas Cenecistas Champanhat, de caráter particular, e que ocupou, no período noturno, as dependências da Escola Básica.
Em 1981, no dia 20 de novembro, inaugurou-se o novo prédio para o funcionamento da Escola Básica Imaculado Coração de Maria, o qual foi construído em convênio com o governo do Estado de Santa Catarina e a prefeitura Municipal de Pedras Grandes.
A partir do ano de 1985, o Colégio deixou de estar oficialmente vinculado à Congregação Religiosa original, para passar a ter, na sua administração, não mais uma religiosa, mas sim, um representante leigo, nomeado pelo Estado.
Embora hoje, o laço oficial entre a Congregação Religiosa e o Estado esteja desfeito, conservam-se ainda muitos resquícios, do Sistema Católico e italiano de administrar o ensino e a educação.